Jesus teve nascimento perturbado: seus pais, Maria e José, ainda noivos, recebem anúncio de “um anjo do Senhor” que Maria daria à luz um filho; completando-se os dias para o nascimento, foi numa estrebaria que tudo aconteceu e ali mesmo recebeu a visita dos pastores; posteriormente, com a visita dos magos, Herodes “vendo-se iludido” e grandemente enfurecido “mandou matar todos os meninos” – era tarde, pois “um anjo do Senhor” aparecera ao jovem casal orientando sua fuga para o Egito.
Sendo Jesus já homem feito, e resoluto por iniciar seu ministério, o príncipe das trevas o ataca ferozmente com a “tentação no deserto”. Depois, referindo-se a Jesus alguém pergunta: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?”.
Logrando êxito nessas batalhas o jovem Messias dá início a seu ministério e depara, logo, com o 'concorrente' João Batista. Mas este, referindo-se a Jesus proclama “convém que ele cresça e que eu diminua”, pois sabia que era apenas “seu precursor”. Jesus inicia, então, seu ministério desacreditado dos homens, mas creditado por Deus.
É verdade que “muitos creram nele”. Mas o início do ministério de Jesus foi desacreditando nos homens e vocacionando discípulos. Enquanto Jesus mesmo “não se confiava a eles” – a alguns de seus ouvintes – ainda assim dizia a outros: “segue-me”, e muitos “seguiram Jesus”. O mais importante é que Jesus iniciou seu ministério realizando seu ministério. Ou seja: as circunstâncias perturbadoras não desviaram a Jesus de seu foco, de seu ministério. Ele mesmo asseverou: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus”.
Compartilho assim confiado na motivação do Senhor para as muitas realizações durante o ano que inicia. E nosso desafio para a liderança da IP Central é: ainda que desacreditados dos homens, mas creditados por Deus; ainda que desacreditando nos homens, mas continuemos vocacionando homens e mulheres para o Reino de Deus. Tudo para a glória do Senhor.
Rev. Adilson
